Postagens

Mostrando postagens de julho, 2013

Com o mesmo sorriso na boca... só pra variar!

Imagem
E, de repente, aquela pessoa ressurge – não sei se seria esse o termo correto, já que ela nunca desapareceu completamente – dizendo exatamente o que eu tanto queria ouvir. Não pude evitar que meu coração desse pulos e tive que fazer um esforço relativamente grande para conseguir pensar em uma resposta. Logo eu, que já havia imaginado aquela conversa tantas vezes; que já tinha ensaiado o que ele diria e o que eu responderia.  Talvez tenha sido esse o problema, pensei tanto em tudo aquilo, imaginei tantas diferentes formas de discorrer sobre aquelas questões mal resolvidas, que tive dificuldade para escolher qual das versões de resposta eu daria a ele. A única parte que eu não havia ensaiado era a minha reação ao perceber que eu havia me apaixonado sim, não por ele, mas pela ideia que eu fazia dele; que sofri mais pela falta de explicações do que pela falta dele. Acho que mais uma vez, era o orgulho me fazendo sofrer, dessa vez tendo em mente um nome e um par de ol...

E não é?

Imagem
"De tanto amar errado, percebi que estamos muito mal acostumados com os padrões. Por exemplo: se conhecemos alguém, e em menos de 24 horas sentimos vontade de casar com essa pessoa, nos culpamos, pois aprendemos que mostrar interesse rápido por alguém nos faz perder o respeito do outro, nos faz parecer franzinos.  Se nos encantamos no primeiro encontro, e saímos por aí divulgando isso aos quatro ca ntos, com um sorriso de fora a fora no rosto, somos precipitados, imaturos, iludidos. E é sempre assim: para a grande maioria, relacionamento só dá certo se um dos dois se faz de difícil. Teorias que não passam de teorias, apenas. Queria muito entender porque damos tanta importância ao que os outros pensam. Isso é cultural, eu sei. Vivi assim por anos. O que me intriga é ver essa seita com milhares de seguidores fiéis – milhares de pessoas que deixam de dizer ‘eu te amo’ porque isso só se pode dizer com o passar do tempo. Acho isso tão cruel: abafar felicidade.  ...

Afinal, quem muito se ausenta...

Imagem
Uma vez, li em algum lugar que, qualquer pequeno “fim” transmite a exata sensação que temos quando alguém nos é tomado pela fatídica e tão temida morte. Eu acho que não pode existir definição melhor... pois despedidas – mesmo que não sejam – nos fazem achar que é definitivo, que é uma situação que não pode ser modificada, que a pessoa que se despede , não mais, voltará a conviver, sorrir, chorar e nem compartilhar mais nada conosco. A única diferença (e essa é a diferença crucial) que me faz aceitar as mortes, mas não me deixa aceitar as despedidas é que, geralmente, morrer não é uma decisão, não acontece de forma programada, não nos deixa com a sensação de que aquela pessoa não nos ama mais – ao contrário, o amor da pessoa que falece, será sempre o amor mais seguro que possuímos, pois nada mais poderá modificá-lo. No entanto, as despedidas acontecem de forma programada, decide-se ir embora. Despedidas me dão a nítida sensação de que minha companhia não é mais necessária...