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Mostrando postagens de dezembro 19, 2012

Não sei... só sei que foi assim...

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Aí eu pensei: Ninguém tem o direito de entrar na nossa vida, tirar a gente da comodidade que a solidão proporciona – por menos agradável que seja a solidão –, fazer a gente enxergar as coisas todas ao nosso redor por outro ângulo, fazer a gente ter vontade de se arriscar e, depois, sem aviso prévio, sem motivo ou consideração, simplesmente devolver a gente pra solidão... Mas não àquela, que a gente já havia se acostumado e já se sentia íntima, mas uma solidão nova, igual uma pessoa nova que você conhece no primeiro dia de faculdade, mas não vai com a cara e pensa “vão ser cinco anos com essa criatura dividindo o mesmo espaço que eu, é... acho que vou ter que fazer amizade!” Mas aí, quando eu já tinha decidido conviver de novo com essa nova companheira, o telefone tocou... e meu coração quase pulou pra fora! Era ele... dizendo nada, mas recitando um monte de palavras bonitas... Aí pensei mais uma coisa que parece ser coisa de gente grande pensar: O que isso tudo quer diz...