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Mostrando postagens de julho 5, 2013

Afinal, quem muito se ausenta...

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Uma vez, li em algum lugar que, qualquer pequeno “fim” transmite a exata sensação que temos quando alguém nos é tomado pela fatídica e tão temida morte. Eu acho que não pode existir definição melhor... pois despedidas – mesmo que não sejam – nos fazem achar que é definitivo, que é uma situação que não pode ser modificada, que a pessoa que se despede , não mais, voltará a conviver, sorrir, chorar e nem compartilhar mais nada conosco. A única diferença (e essa é a diferença crucial) que me faz aceitar as mortes, mas não me deixa aceitar as despedidas é que, geralmente, morrer não é uma decisão, não acontece de forma programada, não nos deixa com a sensação de que aquela pessoa não nos ama mais – ao contrário, o amor da pessoa que falece, será sempre o amor mais seguro que possuímos, pois nada mais poderá modificá-lo. No entanto, as despedidas acontecem de forma programada, decide-se ir embora. Despedidas me dão a nítida sensação de que minha companhia não é mais necessária...