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Mostrando postagens de abril, 2012

Alice no Pais das Maravilhas

“A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma.”

Mentiras sinceras, me interessam....

...às vezes, o que foi embora volta! Não sei porque volta... não sei porque foi... não sei, ao menos, se lá a distancia também doeu. Infelizmente, volta quando a ausência já “o” substituiu de tal maneira, que ela passou a fazer mais companhia do que sua própria presença (já fez)... e percebe-se que não precisava ter voltado, do mesmo modo como não precisava ter, um dia, ido embora. Mas já que foi, que fique por lá! Gosto mais da ausência, pois ela, eu sei, que nunca me abandona.   Como diria Caio Fernando Abreu:  Nada é eterno. O café esfria, o cigarro apaga, o tempo passa, as pessoas mudam.